Preparo-me psicologicamente para nas próximas horas fazer algo que não faço há um bom tempo, e que realmente não esperava fazer tão cedo. Desculpo-me por decepcionar aqueles que já podiam praticamente me ver embalando uma corrida desenfreada pelas ruas de Novo Hamburgo preparando-me para mais um de meus famosos mergulhos no asfalto. O que farei é bem mais complicado, e requer um pouco mais de criatividade.

Sairei em busca de presentes de dia dos namorados para minha namorada. Certamente os poucos que têm acesso a esse blog ou estão surpresos por me ver empolgado pela situação, ou rindo da minha cara por eu estar contrariando tudo que eu passei um ano dizendo. Mas sim, a verdade é que minhas aspirações a Visconde de Valmond foram totalmente dissipadas por algumas piscadas bem calculadas (diz ela que não é de propósito), sorrisos indescritíveis, uma série de frases sábias e mais algumas coisas que ficam apenas entre eu e ela. Mas controlo aqui meu acesso de paixonite e volto a meu dilema sobre os presentes.

O foda de ser meio maníaco é querer dar o presente mais afudê do mundo pra pessoa. Daí, se tu é indeciso como eu, já se fode tendo que escolher qual. Estou em um dilema entre o pornô e o apaixonado, e eu bem que queria dar os dois, e é o que acho que vai acontecer. Claro que minha mente povoada de luxúria sabe muito bem o que é o pornô. O apaixonado é mais complicado. Raramente existe algo que possa ser comprado que possa expressar exatamente o que se sente por alguém.

Mas é quase hora de ir às compras. Espero que desta vez Murphy (ou Deus, como preferirem), já satisfeito com a piada da abóbora de ontem, não me atrapalhe em minha busca de presentes. Hahahaha.

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