Comprei esse livro junto com um livro da Anaïs Nin cujo nome não me lembro agora. Patrícia Highsmith, a autora, é também a autora de “O Talentoso Ripley”, e como na contracapa da edição para bolsos gigantes da L&PM dizia que ele havia inspirado Nabokov a escrever Lolita, eu resolvi dar uma olhada.
O livro é uma história de amor lésbico um tanto conturbada. Durante a maioria das páginas do livro o leitor se encontra com raiva da protagonista. A protagonista é uma cenógrafa de 19 anos chamada Therese, que mora em Nova York sozinha em um micro apartamento, e que inicialmente namora um mala sem alça de origem russa pelo qual ela não sente praticamente nada. Carol é uma mulher bem mais velha que ela, mãe e que está se divorciando. Elas se conhecem em uma loja de departamentos e a guria de 19 anos se apaixona por ela.
Quando elas saem para viajar juntas de carro é quando descobrimos o que inspirou Nabokov. É mais um guia de viagens pelos EUA. Felizmente, ela descreve muito menos o ambiente do que Nabokov. Mas infelizmente, todas as cenas de interação das duas poderiam ser resumidas a umas quatro ou cinco.
O final do livro, graças a deus, surpreende. E surpreende bem na hora que tu acha que Manoel Carlos encarnou na Patrícia Highsmith. Não contarei o final. Não pouparei ninguém do guia de viagens. Nem de ficar com raiva da cenógrafa. Boa sorte.
gostei foi das suas duas últimas frases.
au revoir. =)
Estou adorando o livro… é uma pena que a autora descreva bem mais os lugares do que as cenas de interação entre as duas…
To na parte que Carol volta para Nova Iorque por causa do detetive, pra resolver coisas sobre o seu divórcio e sua filha…
beijos!
acabei de ler o livro. nossa, fiquei muito emocionada. queria tê-lo lido quando ainda tinha 19 anos. certamente, teria feito grande diferença…rs
abs.