
Lançado em maio do ano passado, esse álbum é o quinto álbum da banda. Confesso que embora eu realmente lembre de ouvir falar bastante deles já há muito tempo (afinal o primeiro álbum é de 2000) eu sinceramente não consigo, de cabeça, associar nenhuma música a eles.
Segundo a Wikipedia, que raramente costuma mentir, Together conta com a participação de um monte de gente, entre eles Zach Condon, do Beirut, banda de quem a Globo chupou descaradamente o conceito estético dos videoclips para fazer umas 3 ou 4 mini-séries.
Uma vez que não lembro dos outros álbuns dos caras, não tenho como comparar esse com os anteriores (pelo menos por enquanto), mas dá pra dizer alguma coisa sobre cada uma das músicas:
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1 – Moves: Começa com o que parece um violino com overdrive. Como acho que tudo, inclusive a voz de um bom número de pessoas, ficaria melhor com distorção, já comecei curtindo. O pianinho é do caralho. Dá pra notar a influência (declarada) de Brian Wilson nos backings.
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2 – Crash Years: Essa foi a música que me fez ir atrás desse álbum (obrigado SoundHound). Existem músicas que a combinação do timbre da voz do vocalista com o timbre dos instrumentos e com a melodia é tão harmônica e faz tanto sentido que é capaz de carregar quem está ouvindo por um turbilhão de emoções/imagens/lembranças/idéias/vontades que dá vontade de pagar um churrasco pra banda inteira.
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3 – Your Hands (Together): meio sessão da tarde pro meu gosto. E eu só vi o clip depois de escrever a frase anterior.
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4 – Silver Jenny Dollar: power pop… faz sentido. Lembra 2002 mesmo.
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5 – Sweet Talk, Sweet Talk: sempre fui um entusiasta das palmas bem empregadas.
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6 – My Shepard: começa com um pianinho que promete. Uma análise rápida aqui, quando começou a voz dessa aqui, feminina, eu concluí que até o momento estou preferindo as músicas com vocal feminino. Ontem mesmo comentei que estamos há algum tempo com muito mais vocalistas mulheres fodonas do que vocalistas masculinos fodões. Interessante isso.
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7 – If You Can’t See My Mirrors: essa seria uma música que eu certamente colocaria em um setlist pra uma festa. Provavelmente no início da festa.
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8 – Up In The Dark: violão do início chega chegando, mas promete mais do que cumpre.
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9 – Valkyrie In The Roller Disco: bonitinha, mas nada de muito impressionante.
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10 – A Bite Out Of My Bed: seguindo a tendência básica da “teoria do gráfico” o pique sobre novamente nessa aqui, beeeem mais interessante que a anterior. Riffs interessantes, panderetinha bem utilizada também.
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11 – Daughter Of Sorrow: até aqui se confirma a aplicação da “teoria do gráfico”, mostrando que assim como começaram com as mais fodonas, deixaram as outras mais fodas pro final! Tem uns backings gritados aqui que são uma cavalisse de afudê!
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12 – We End Up Together: É fundamental que um album, para que seja bom, que ele termine bem. E é esse o caso aqui. Muito boa a escolha de música final do álbum.
Bem, pelo jeito vale a pena eu ouvir os outros quatro álbuns dos caras. Vou ouvir e depois talvez eu comente aqui. Talvez não.