Culpa do Pedro

Pois então, depois de milênios sem fazer uma coisas dessas, hoje eu inseri uma sessão nova no blog. Depois do Pedro massagear meu ego elogiando as sequências de músicas que eu tenho postado nos meus stories no instagram, e me pedir para criar uma playlist compartilhada no spotify para ele poder ouvir as músicas, eu acabei decidindo colocar essa nova sessão do site.

Realmente não sei se alguém além do Pedro vai acessar essas playlists, mas mesmo que seja apenas ele eu já ficarei feliz.

O link está ali no menu, mas dá pra clicar aqui e ir direto, se der preguiça de olhar o menu.

Também decidi que, após reler todos os meus posts que estavam como privados, e ver que o que mais sinto falta daquela época era exatamente como eu escrevia totalmente sem preocupação em relação ao que quem iria ler achasse, e até com quem diabos iria ler, vou tirar todos eles do modo privado. Tá tudo aí pra todo mundo ler. Mas isso não foi culpa do Pedro.

Gravity The Seducer (Ladytron 2011)

Dia 12 de setembro na Europa e dia 13 de setembro nos Estados Unidos, Ladytron lançou seu novo álbum: Gravity The Seducer. Realmente mais uma prova de que a banda é foda mesmo. Normalmente eu comento as faixas dos álbuns que eu gosto, mas como a banda disponibilizou as músicas no SoundCloud para serem ouvidas e compradas, segue o player abaixo. E mais abaixo, dois clips do novo álbum.

 

 

 

 

Together – The New Pornographers (2010)

Lançado em maio do ano passado, esse álbum é o quinto álbum da banda. Confesso que embora eu realmente lembre de ouvir falar bastante deles já há muito tempo (afinal o primeiro álbum é de 2000) eu sinceramente não consigo, de cabeça, associar nenhuma música a eles.

Segundo a Wikipedia, que raramente costuma mentir, Together conta com a participação de um monte de gente, entre eles Zach Condon, do Beirut, banda de quem a Globo chupou descaradamente o conceito estético dos videoclips para fazer umas 3 ou 4 mini-séries.

Uma vez que não lembro dos outros álbuns dos caras, não tenho como comparar esse com os anteriores (pelo menos por enquanto), mas dá pra dizer alguma coisa sobre cada uma das músicas:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=JcMpO7vyJBA&w=570]

1 – Moves: Começa com o que parece um violino com overdrive. Como acho que tudo, inclusive a voz de um bom número de pessoas, ficaria melhor com distorção, já comecei curtindo. O pianinho é do caralho. Dá pra notar a influência (declarada) de Brian Wilson nos backings.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=_KZANuDcRO4&w=570]

2 – Crash Years: Essa foi a música que me fez ir atrás desse álbum (obrigado SoundHound). Existem músicas que a combinação do timbre da voz do vocalista com o timbre dos instrumentos e com a melodia é tão harmônica e faz tanto sentido que é capaz de carregar quem está ouvindo por um turbilhão de emoções/imagens/lembranças/idéias/vontades que dá vontade de pagar um churrasco pra banda inteira.

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3 – Your Hands (Together): meio sessão da tarde pro meu gosto. E eu só vi o clip depois de escrever a frase anterior.

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4 – Silver Jenny Dollar: power pop… faz sentido. Lembra 2002 mesmo.

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5 – Sweet Talk, Sweet Talk: sempre fui um entusiasta das palmas bem empregadas.

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6 – My Shepard: começa com um pianinho que promete. Uma análise rápida aqui, quando começou a voz dessa aqui, feminina, eu concluí que até o momento estou preferindo as músicas com vocal feminino. Ontem mesmo comentei que estamos há algum tempo com muito mais vocalistas mulheres fodonas do que vocalistas masculinos fodões. Interessante isso.

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7 – If You Can’t See My Mirrors: essa seria uma música que eu certamente colocaria em um setlist pra uma festa. Provavelmente no início da festa.

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8 – Up In The Dark: violão do início chega chegando, mas promete mais do que cumpre.

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9 – Valkyrie In The Roller Disco: bonitinha, mas nada de muito impressionante.

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10 – A Bite Out Of My Bed: seguindo a tendência básica da “teoria do gráfico” o pique sobre novamente nessa aqui, beeeem mais interessante que a anterior. Riffs interessantes, panderetinha bem utilizada também.

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11 – Daughter Of Sorrow: até aqui se confirma a aplicação da “teoria do gráfico”, mostrando que assim como começaram com as mais fodonas, deixaram as outras mais fodas pro final! Tem uns backings gritados aqui que são uma cavalisse de afudê!

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=JcMpO7vyJBA&w=570]

12 – We End Up Together: É fundamental que um album, para que seja bom, que ele termine bem. E é esse o caso aqui. Muito boa a escolha de música final do álbum.

Bem, pelo jeito vale a pena eu ouvir os outros quatro álbuns dos caras. Vou ouvir e depois talvez eu comente aqui. Talvez não.

 

Showroom of Compassion – Cake

Lançado dia 11 de janeiro deste ano, este é o primeiro album lançado pela banda desde 2004. Showroom of Compassion também é o primeiro álbum deles a ser lançado de forma independente. Produzido pelo próprio Cake, o álbum me soou um tanto diferente dos anteriores. Embora os metais, o moog e os demais barulhinhos sigam o velho estilo do Cake, o vocal está bastante diferente, além de estar com o volume mais próximo do resto do instrumental, dando uma cara menos pop para as músicas.

Abaixo, comentários música por música (que escrevi antes de escrever o início deste post, o que pode fazer soar um pouco esquizofrênico):

Federal Funding – Faz tempo que eu não ouço Cake, mas “à primeira vista” parece outro vocalista. A melodia e a letra soam Cake, mas o vocal tá bem diferente.

Long Time – Já começa afudê e agora o vocal, embora siga com o timbre um pouco diferente, está com a mesma intenção do Cake que eu estava acostumado (relembrando que eu não ouço Cake há horas). Como sempre, o baixo é muito foda e a música tem “reviravoltas” sensacionais. Barulhinhos legais com bom trabalho de pan, que o Pedro deve ter adorado. (linkar).

Got to Move – babadinha que seria muito bem vinda em uma reunião dançante, se essa pirralhada sem graça soubesse o que é isso. Levadinha tranquila com backing vocals bem aproveitados.

What’s Now is Now – aqui ou eu já me acostumei com as mudanças ou já está soando “muito mais Cake” pra mim. Interessante a mixagem do vocal próxima aos instrumentos. Bem pouco pop. Se mescla bem com o teclado e a guitarra.

Mustache Man (Wasted) – baixo fogão, chocalho de cascavel clássico, timbre de voz meio diferente. Acho que começo a compreender a proposta do negócio.

Teenage Pregnancy – Cornetinhas me lembrando Los Hermanos, melodia me lembrando Beiruth, mas com o baixo e os barulhentos do Cake. Além disso, a melodia tem tudo a ver com o nome da música. A saber: é instrumental.

Sick of You – Acho muito bom quando uma banda acha uma fórmula que funciona, a usa de forma sempre interessante de modo que cria uma identidade. A voz de radinho que volta e meia aparece nas músicas do Cake funciona. E funciona como um recurso e não como uma artimanha, e isso é muito afudê.

Easy to Crash – Até agora a musiquinha mais fraca do álbum, na minha opinião. O tecladinho é legal, mas a gritaria meio que cansa.

Bound Away – Countryzinho com direito a slide e tudo. Como diria o Fabian, “recuperando o gráfico do setlist”. De se sentir bebum no México, tendo fugido após roubar um banco.

The Winter – Embora o refrão seja bem legal, o resto da música não me pareceu muito interessante.

Italian Guy – Qualquer pessoa que goste de música e que tenha nascido antes do mundo não passar de uma playlist interminável é obrigado a entender a importância da escolha da música que irá finalizar um álbum. Aqui não temos um fim apoteótico, mas a escolha foi muito boa. A música se destaca bastante do resto. O violino foi bem utilizado, os barulhinhos estão incríveis e a melodia é realmente boa.

Impressões finais: o álbum é bem bom, e acho que vou gostar mais dele depois que ouvir mais. Fico feliz que o Cake tenha lançado algo novo.

Flaming Lips – Two Blobs Fucking (mixed)

Então o Flaming Lips resolveu fazer de novo. Da mesma forma que fez com o Zaireeka (1997), eles acabaram de lançar uma música nova com 12 pistas separadas, que tocadas ao mesmo tempo resultam em uma bela maluquice. Eles postaram as faixas no Youtube (12 + 1 de instruções). Para aqueles (como eu) que não tiverem paciência de juntar 12 amigos pra tocar tudo junto, abaixo tem tudo já mixado.

Eu que mixei, o que significa que fucei em volumes e pans. Na época em que lançaram o Zaireeka, isso era um saco de fazer. Atualmente, qualquer um com um Mac e um Garageband faz isso tranqüilo(no PC deve continuar sendo um saco). Isso me faz achar que, na realidade, provavelmente os próprios caras do Flaming Lips já contassem com fãs fazendo mixagens. Afinal, cada pessoa que resolver mixar as faixas irá acabar jogando efeitos para um lado ou para o outro de acordo com seu gosto, ou deixar a guitarra mais alta que o teclado, e por aí vai.

Para quem estiver afim de juntar a galera e tentar tocar tudo junto, ou estiver afim de baixar as faixas e mixar também, abaixo os links:

“Two Blobs Fucking” – Faixa 0 (instruções)
“Two Blobs Fucking” – Faixa 1
“Two Blobs Fucking” – Faixa 2
“Two Blobs Fucking” – Faixa 3
“Two Blobs Fucking” – Faixa 4
“Two Blobs Fucking” – Faixa 5
“Two Blobs Fucking” – Faixa 6
“Two Blobs Fucking” – Faixa 7
“Two Blobs Fucking” – Faixa 8
“Two Blobs Fucking” – Faixa 9
“Two Blobs Fucking” – Faixa 10
“Two Blobs Fucking” – Faixa 11
“Two Blobs Fucking” – Faixa 12

Então o guitarrista do Guns gosta da minha banda… que viagem!

Ontem, no final do dia, recebi um e-mail na FML (Famecos Mailing List, criada pelo Valton, pelo Scooby e por mim, antes mesmo de existir spam, yahoogroups e ferramentas decentes de e-mail) um e-mail com o link para essa notícia no virgula.com.br, do UOL:

Richard Fortus curte Superphones!

Tipo… em uma lista que tem Mutantes, Mamonas Assassinas, Cansei de Ser Sexy e Tom Jobim, me surpreende estar Superphones junto. Nesta lista, somos a única banda que só compõe e inglês, e acho que é isso que me faz ficar surpreso com o cara lembrar da gente no momento de fazer uma lista de “música brasileira”.

De qualquer forma, é muito afudê. Se eu descobrir que ele descobriu a banda através do CD que eu entreguei pro Brian Molko, vai ser mais divertido ainda. Mas isso já é bem mais improvável. Hehehe…

Battle for the Sun – Placebo (2009)

Battle for the Sun

Depois de séculos sem escrever porra nenhuma aqui, lá vou eu pra mais mais uma resenhazinha musical.

Como eu ando mais alheio do que nunca aos acontecimentos da vida das bandas que eu gosto, eu não tenho lá muitas informações sobre a produção do mais novo album do Placebo. Dessa forma, vamos apenas aos comentários sobre as músicas, uma a uma:

1) Kitty Litter: Os timbres da primeira música puxam pra um Placebo muito mais Without You I’m Nothing do que pra um Placebo Meds, embora a levada da música mantenha a mesma pilha do Meds;

2) Ashtray Hearts: Quem me conhece medianamente bem sabe a extensão da minha abominação em relação à língua Espanhola. O que torna nada surpreendente a péssima sensação que os backing vocals em espalhol que abrem a música (e que infelizmente voltam em todos os refrões). Ponto pro Placebo que conseguiu fazer uma melodia empolgante o suficiente pra que eu consiga relevar o espanhol;

3) Battle for the Sun: Música que batiza o album, eu já tinha tido a chance de ouvir antes do lançamento, graças a uma promoção feita pela banda pra quem assina a mailing list deles. Novamente me soa como uma mescla eficiente de timbres de um Placebo mais antigo com um ritmo do Placebo dos últimos albuns;

4) For What is Worth: Até agora a música mais diferente do álbum. E considerando os backing vocals desta música e os da segunda, dá pra sacar uma proposta de experimentar algo novo na maneira de trabalhá-los;

5) Devil in the Details: Aqui fica clara a experiência com os backing vocals. Acredito que se desse pra desligar os canais coms os backings – pra testar – se teria algo muito parecido com o que foi criado no Meds;

6) Bright Lights: Teclado com timbre de Moog e vocal dobrado trazem a música mais marcante do álbum até agora. Pelo que me conheço, mais algumas voltas desta aqui no iTunes e ela estará cicatrizada na minha cabeça;

7) Speak in Tongues: Novamente o teclado aparece de modo marcante e com um timbre agudo pouco comum nos álbuns anteriores. Baixo marcado e guitarra entrando afu no refrão.

8) The Never-Ending Why: Estrutura clássica de música do Placebo – começa com guitarreira, acalma na entrada do vocal, caixa da batera começa a marcar, acelera, rolo de bateria, entra todo o instrumental, ponte, uma volta de refrão, retorna à batera marcada mas com o teclado agudo novo. Muito bom!

9) Julien: Com todo o espaço que os Eletro-qualquercoisa tomaram nas rádios e pistas de hoje, não é surpresa a batidinha desta música, embora sempre que eu ouço algo assim acontecendo, eu inevitavelmente lembre de My World, do Guns, e isso é apavorante. Eu realmente gosto de Placebo, mas esta faixa é bem dispensável;

10) Happy You’re Gone: E o tecladinho agudo segue mostrando ao que veio. É divertido ouvir Placebo e lembrar de Superphones: a bateria é muito 9th Floor. Hehehehe.

11) Breathe Underwater: Sempre respeitarei a capacidade do Placebo de fazer bons refrões.

12) Come Undone: Boa levada, mas levando em consideração o conceito do gráfico do Fabian, eu não colocaria essa música como penúltima do álbum. Se bem que os caras vendem pra caralho, e devem saber como fazer isso melhor do que eu. Hehehe. Nada como não ser comentarista de futebol e poder reconhecer o próprio desconhecimento.

13) Kings of Medicine: Eu achando ou não que a música anterior deveria estar onde está, esta certamente foi uma escolha genial pra fechar o álbum. Melodia do caralho! Metais, teclado e um refrão muito grudável! Foda mesmo!

Bem… essa termina por aqui. Se tu der certo tem mais muito em breve.

Ladytron: Velocifero (06/2008)

Ladytron - Velocifero
Ladytron - Velocifero

Correndo o risco de fazer parte da categoria “Saiba depois na contra-capa”, lá vou eu com um releasezinho atrasado de uma das bandas que faz parte do meu “to do list” de atualização musical.

Conheci Ladytron ouvindo uma coletânea feita pelo Pedro Bopp para a Dê, que trabalhava comigo na M.A. Frank Mayer naquela época (algo entre 1989 e 2005). A música era Seventeen, e ela grudou no meu cérebro de uma maneira surpreendente, levando em conta as características eletrônicas da banda.

Velocifero é um CD tão empolgante quanto Witching Hour. Mas vamos faixa por faixa, que é mais legal:

  • Black Cat: Já entra com uma bateria muito foda e só melhora. Talvez o fato da letra ser em Búlgaro faça ela parecer ainda mais sombria.
  • Ghosts: A bateria me lembra “Mutilation is the most sincere form of flattery” do Marylin Manson, e embora certamente os fãs de Ladytron possam achar o contrário, isso está muito longe de ser uma crítica. Comentário potencialmente polêmico a parte, o clima tenso segue rolando nessa música, e pra mim isso é bom!
  • I’m Not Scared: E segue a tensão! Muito bons os backing vocals do refrão. Pena que a consciência da importância de bons backing vocals jamais chegará ao Brasil. Além disso tem uma bateriazinha nervosa depois do refrão que totalmente afudê!
  • Runaway: A música que foi o cartão de visitas quando lançaram o album começa com um clima que lembra mais os primeiros trabalhos da banda. Sempre é bom quando se consegue reconhecer uma banda pelo timbre dos instrumentos, e aqui certamente é esse o caso.
  • Season of Illusions: A menos empolgante até agora, embora ela seja coerente com o resto do album em relação ao clima.
  • Burning Up: Bom refrão! E eu sempre gosto de baterias com distorção. Mas eu gosto de tudo com distorção, portanto…
  • Kletva: Mais uma música em outra língua. talvez Búlgaro, ou Russo. Ou cantada de trás pra frente. Fiquei com preguissa de pesquisar.
  • They Gave You a Heart, They Gave You a Name: Boa letra, boa melodia, e novamente bons backings.
  • Predict The Day: Bateria distorcida e assobio… sabe que vira vinheta da MTV, se já não virou.
  • The Lovers: Um dia, dizem os profetas, a música brasileira irá fazer um intercâmbio cultural e aprender a usar o pan de maneira criativa.
  • Deep Blue: Sabe quando se volta bêbado de carona com a cabeça encostada no vidro, sem ter bem certeza se conhece o caminho que estão fazendo? É esse o clima. E por alguma razão me lembra “Hippie-punk-rajneesh“.
  • Tomorrow: Sempre vou respeitar bandas que sabem fazer um bom refrão.
  • Versus: Além de ser sempre algo respeitável em uma banda a capacidade de escolher a última música de um album, o fato de escolherem esta, que tem um vocal masculino (Daniel) que eu não me lembro de ter ouvido antes no trabalho da banda, rende pontos extras.

Pra finalizar basta dizer que vale a pena ouvir esse álbum. Ladytron segue com um trabalho que merece atenção e respeito. Favor não usarem essa minha última frase para caracterizar corjas de pagode e outras aberrações nacionais. Obrigado.