Eu tinha plena certeza que não conseguiria manter uma freqüência decente nos meus posts. Eu escrevi o primeiro há dias, e aconteceu coisa demais desde aquele dia, portanto, certamente qualquer relato será faltando os pedaços.
Além disso, conversando com a Laurinha, me deparei com um problema técnico interessante, que antes certamente não havia passado pela minha cabeça: manter ou não manter os nomes das pessoas aqui? Manter ou não o nome dos lugares? Complicado. Diante de um dilema complexo como este, farei o que qualquer pessoa com algum vestígio de álcool da noite anterior no sangue faria, mandarei tudo se fuder. Então comecemos pela noite seguinte à noite em que escrevi o primeiro post, ou seja…
Terça-feira: Eu estava caminhando pra casa depois de ter comido um sanduíche no Listo com a Cau e encontrei a Alice. Decidimos beber umas cervejas juntos, o que me faria certamente não assistir o Starsky & Hutch que eu recém havia tirado (o qual continua aqui do lado do teclado). Fomos até um snooker semi-novo que tem aqui perto de casa e do qual jamais me lembrarei do nome. Sua melhor característica, na minha visão de péssimo jogador de snooker, é que tem polar e original a $2,50, e isso é claramente algo que deve ser levado em conta. Bebemos e tagarelamos horas. Foi muito legal botar o papo em dia com a Devil. Rimos bastante, ficamos bêbados. Convidei ela para ir na formatura do Daniel no dia seguinte comigo. No meio da noite apareceu o Brown, que é um cara que andava com a gurizada da rua que eu morava antes, na época em que a gente era um bando de pirralho arruaceiro. Depois eu acompanhei a Alice até em casa, voltei para a minha casa, coloquei o Starsky & Hutch no DVD do computador, deitei e dormi antes mesmo de terminarem os traillers.
Quarta-feira: trabalhei bastante e descobri que tinha esquecido de refazer a avaliação física no União e não me deixaram pagar a mensalidade da musculação. Na realidade, até o momento, continuo esquecendo de marcar aquela merda. Saí relativamente cedo, liguei pra Alice, e fui pra casa dos meus pais me arrumar. Como eles moram bastante perto e o chuveiro deles, ao contrário do meu, não derrete a pele no verão, fui me arrumar lá para a formatura. Comi um sanduíche, tomei banho, coloquei meu terno de mafioso e maldisse o governo pela lei do desarmamento que me impedia de usar a pistola que claramente fazia parte daquela roupa. Voltei pra casa. A Alice passou aqui, pegamos o Marchetti e a Valentina na casa dele e nos tocamos pro Cisne Branco, que era onde seria a recepção. Comprimentados os pais do Daniel, que me conhecem desde os onze anos de idade e não me viam há séculos. Parabbenizei o Daniel e depois no sentamos. Conversamos horas, jantamos, fomos pro convés, olhamos a cidade de dentro do Guaíba. Muito legal a vista. Deve ser porque é a vista de uma cidade, pois paisagens jamais me interessam. Eu e a Alice ficamos, depois de muito e muito tempo que isso não acontecia. Foi bom como sempre. Final da noite decidimos não ir no baile porque estávamos cansados, e eu tinha que trabalhar no dia seguinte. Deixamos o Marchetti e a Valentina em casa, a Alice me deixou em casa, coloquei o Starsky & Hutch no DVD, deitei e dormi sonoramente.
Quinta-feira: encontrei a prospecção difícil assim que cheguei no trabalho. Perguntou como estava a festa. Contei que estava ótima, que teve show de fogos e que foi uma pena que ela não tivesse podido ir. (Explicando para os olhos desavisados que possam achar que eu sou um canalha – o que não sou, sou apenas cafajeste – eu havia convidado primeiro ela, naturalmente, porque tenho péssimas intensões em relação à moça. Como ela não quis, convidei a Fabi, que trabalha comigo, é minha parceira de festa, e a quem prometi abdicar algumas noites de prospecção pra fazer festa com ela, já que o namorado passa o tempo todo longe. Não tendo ela também podido ir, eu não iria convidar mais ninguém. Porém, quando encontrei a Devil aquele dia, concluí que era a companhia perfeita, porque tagarelava tanto quanto eu, bebia bastante e dançava de maneira muito sexy). Ela pareceu sinceramente revoltada por não ter aceitado. O resto do dia de trabalho foi meio chato, tirando o final, no qual obtive um convite, por intermédio do Cavinato, para o baile da Famecos, que seria no Petrópolis, e teria Irmãos Rocha e a banda nova do Dedé tocando. A Laurinha passou na minha casa de noite e fomos para a despedida da Bia. Era praticamente uma reunião FMLica. A Homera estava com um vestido que atentava contra todas as capacidades masculinas de controlar olhos e mãos. A Bia estava obviamente linda, assim como a Irmã dela. Todas as garotas estavam fora de série, na verdade. Isso é uma das coisas que eu gosto nessas ocasiões arrumadinhas, embora eu próprio odeie me arrumar pra elas. Depois eu e a Laurinha fomos para a recepção da Letícia, na qual descobri que ela é irmã de um amigo meu da época que eu gostava de praia. Ficamos lá um tempo, bebemos mais, conversei bastante com a Bela. Depois eu, a Laurinha, a Bianca, a Jéssica e a Roberta fomos para baile da Famecos. Chegamos lá e automaticamente peguei uma cerveja. Cumprimentei várias pessoas, inclusive o Diego e o Pedro, que eu não imaginava que estariam lá. Irmãos Rocha já estavam tocando, como sempre, muito fodas. Alguns d’Os Massa estavam lá também. A prospecção difícil também estava lá, mas aquele não era o lugar apropriado para investidas decentes, e nem minha alcoolização absoluta permitia isso. Fui embora com a Roberta e a Bianca. Cheguei em casa, comi umas linguiças sobrenaturais que ficam prontas em dois minutos no microondas, coloquei o Starsky & Hucth, deitei e dormi.
Sexta-feira: Champagne + Cerveja sempre resultam em uma manhã horrível. Manhã montando displays e ficando tapado daquela cola-spray asquerosa. Hora do almoço em casa, removendo a cola. Tarde lerda. Lanche ruim. Odeio quando é doce. Troca de mails interessante com a prospecção difícil. É interessante como acho a dificuldade atraente desta vez, mesmo eu andando em ondas de preguiça. Saio cedo, vou pra casa, tomo banho, como, assisto o Starsky & Hutch finalmente. Bidão telefona, ele o Fabrício e o Fábio passam aqui e vamos pra casa do Marcelo. Muitas pessoas, muitas cervejas. A Homera infelizmente não está de vestido. Chegam mais pessoas. Laurinha, Dê, Bia, Bruno, Luana, Fergs, Mari, Nasi, Alice, muitas e muitas pessoas. Todos bebem, todos riem, todos se divertem. Eu como uma pimenta preta. Assistimos novamente o Günther e temos certeza que ele é inigualável. Converso bastante com a Luana que está muito bêbada e preocupada com o Bruno, que está imovel no sofá apagado. Vou embora com a Alice. Entro em casa, me sirvo de sorvete, deito e durmo.
Hoje: acordo em fade in, como sempre. Vejo uma caneca do lado do computador. Olho dentro. Sorvete derretido. Tenho a impressão de que assediei a Alice antes dela me deixar aqui. Conecto, converso com o Cris sobre a baderna de hoje, tomo banho e escrevo tudo isso até agora. A tarde será divertida, na casa do pai do Cris, comendo e tocando. Viva os Superphones!