Cheguei ontem na agência e encontrei sobre meu teclado o flyer abaixo. Inicialmente eu me preocupei em descobrir quem havia me dado. Enquanto não descobria que havia sido presente do meu chefe – alto e eloqüênte Saul – resolvi analisar o material.
Após fazer as constatações de rotina sobre as profissionais do estabelecimento (com silicone, sem silocone, etc…), e de refletir sobre o patritismo das barras verde e amarela do layout, notei o mais surpreendente, que está circulado na imagem abaixo.
Sim até mesmo um Café Club se preocupa com a limpeza da cidade, enquanto um bom número de cidadãos pseudo-respeitáveis continuam jogando todo o tipo de porcaria no chão. Brincadeiras à parte, o fato de alguém precisar escrever em um flyer para a pessoa não jogar ele em via pública é um absurdo. Do jeito que a coisa anda, teremos que escrever em fogões e geladeiras “Favor não jogar no Arroio Dilúvio“.
O mínimo que eu espero é que os cidadãos pseudo-educados que citei antes, uma vez que vejam quem está tendo que ensinar a eles como se comportar, se constranjam um pouco mais antes de jogar lixo no chão novamente.
Uma coisa que colabora para a poluição da rua é, como já constatado em um post anterior, é a estúpida abscência de latas de lixo nas ruas de Porto Alegre. Temos que carregar por quadras e mais quadras latas de refrigerantes vazias e outros dejetos do gênero simplesmente porque não há um local adequado para nos livrarmos num raio de quilômetros.
Claro, pode ser que a prefeitura esteja colocando suas latas de lixo em locais seguro, de difícil acesso para impedir que sejam depredadas com tanta frequência. Seria um ato em prol da preservação do patrimônio municipal, claro. E inteligente como uma música do “É o Tchan” (se é assim que se escreve isso).
A falta de lixeiras não é uma boa desculpa para a sujeira nas ruas. Basta olhar para o Uruguay por exemplo, não é muito mais fácil de encontrar uma lixeira por lá, mas as cidades são muito mais limpas.