Me orgulho dos meus amigos!

Existe uma série de coisas que faz com que nos orgulhemos das pessoas que gostemos. No caso dos amigos, coisas que eles fazem bem, idéias boas que eles tem. No caso de tu ser um pai ou uma mãe, praticamente qualquer merda que o rebento inventar de fazer.

Uma vez em mais um dos meus surtos de revolta contra o povo brasileiro, o Ivo me explicou uma coisa que tornou minha vida muito mais fácil:  “tu te irrita tanto com o povinho porque tu julga as pessoas por ti. Mas tu é inteligente, e gente inteligente costuma andar com gente inteligente, e por isso tem uma visão distorcida da realidade e se barbariza com os absurdos que o povo faz. Só que o povo não é nada inteligente”. Nem comecem a discordar porque ele tá certo. O povo é burro. Mas não é esse o ponto.

Comentei isso porque me orgulho da inteligência dos meus amigos. Ontem fui almoçar com o sérgio e comentei com ele que li no Terra “Alemão acaba com a Iris”. Eu pretendia comentar com ele que eu não entendia era como o cara podia ter pego aquele bagulho, mas a cara de mais completa perplexidade que ele fez me impediu de fazer qualquer comentário. Com uma cultura muito maior do que os amantes do BBB, o Sérgio estava tentando compreender porque diabos falar alemão poderia causar este tipo de dano aos olhos.

O conhecimento que ele precisa ter pra entender isso é realmente maior do que o do afegão médio normal brasileiro. Além disso, obviamente, a recorrência diária de absurdos publicados pelo Terra ajuda bastante a possibilidade de alguém entender algo tão fantástico.

Mas por fim, fiquei orgulhoso do Sérgio nem saber quem é o alemão, nem quem é a Iris/Siri, embora isso o impeça de entender a piada sobre ela ser a capa da edição de lançamento da revista BAGULHO.

Big Brother Brasil 7 – Em busca de um sentido

Eu nunca consegui assistir um Big Brother inteiro. Esse ano estou acompanhando ele com muito mais facilidade, pelos comentários do pessoal aqui da agência, que acompanha direto, até pelo Terra. Essa semana, na terça, teve paredão de novo. Ao contrário da proposta que o menezes tinha sugerido, não consiste em colocar os participantes contra uma parede e deixar um cego dar um tiro na direção deles, eliminando um dos participantes. Consiste em uma votação através de internet e telefone em dois participantes indicados pelo líder (i.e. sobrevivente de uma prova semi-desumanda) e por uma votação secreta dos outros participantes.

Mas todo esse parágrafo não vem ao caso. O que me interessou foi o fato de terem colocado uma psicóloga para conversar com a mulher indicada para o paredão (Fani, ou Fany, ou Funny… não importa) sobre sua suposta compulsão por sexo. Claro… compulsão por sexo. Ora, que falta de respeito.

Uma criatura fica enfiada numa casa durante mais de um mês, cheia de homem em volta, sem dar pra ninguém e vem tentar me convencer que tem compulsão por sexo? Claro. E depois pra provar que tem vai lá, depois de eliminada, e diz que não vai aceitar o convite pro filme pornõ que “As Brasileirinhas” convidou ela. Quero ver ela dizer isso na cara do Michael Douglas.