Direitos Humanos Bem Trapalhões

Eu pretendia começar este post colando o link para o decreto que foi publicado dia 21 de dezembro de 2009 – o qual o presidente Mula afirma ter assinado sem prestar muita atenção – referente ao 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, mas como o site do diário oficial afirma que eu digitei errado o código CAPTCHA que não foi pedido, tive a sorte de conseguir o link para o decreto aqui: http://www.ccr.org.br/uploads/noticias/pndh3.pdf.

Segundo as reportagens que irei colar a seguir, embora o presidente tenha escrito uma apresentação de 3 páginas para o decreto acima, ele o assinou sem muita atenção. Já os ministros Dilma Rousseff e Tarso Genro, segundo a reportagem, sabiam bem o que estavam cometendo.

Considerando o que é dito nas reportagens “coladas” abaixo e ao monte de besteira que o Lula escreveu na apresentação do decreto, acho que cabe fazer aqui um apanhado de links para lembrar a todos quem é a corja que nos governa hoje em dia.

Sobre o decreto linkado acima:

(meio fora de sink, mas dá pra entender perfeitamente)
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=eJq1L8ub4kk&w=570]

(a vez do Jabor opinar sobre o assunto)
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=Vb2yIxVhsG8&w=570]

(e a do Alexandre Garcia)
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=NeNl1_ZVkHg&w=570]

Um pouco sobre a Dilma:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=iW6NEY-Lp_g&w=570]

Alguns textos também:

Em outubro de 2009 o Tas já tava comentando sobre a censura que o decreto acima está tentando viabilizar:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=ur_jWUlVYv0&w=570]

Eu sinceramente espero que, para a surpresa completa desta catrefa, a internet seja o meio onde esse bando de cretinos vá se afogar na bosta este ano. Essa campanha terá a internet como meio liberado para eles infernizarem a nação e eu continuo dizendo que eles não sabem onde estão se metendo.

Casa do Pedrinho Awards (www.ratemypoo.com)

Embora o DHTML, o CSS e o Action Script possam sugerir o contrário, um dia a Internet foi tão tosca quando aquele programa de patricinhas vagabas que tem na Pampa depois da meia-noite. Uma época em que a coisa mais animada que existia era um GIF e que o usar o tag BLINK não era tão deprimente assim.

Naquela época, veio a nosso conhecimento (nosso, no caso, se trata do núcleo que criava para Telefonica Celular na Escala) um site que era bastante útil para gerar algumas gargalhada em momentos de profundo e desesperador stress: o Rate My Poo.

Este site permitia ao usuário enviar fotos do seu (ou de outrem) bolo fecal, e uma vez no site, ele receberia uma nota dada pelos usuários. Ao fazer o upload, o usuário dava um título à obra e depois era esperar pra qual seria seu desempenho diante do público.

O site ainda está no ar. Mantém um layout purista, sem nenhuma inovação tecnológica. Uma pena terem tirado o link “Send To a Friend”, que era bastante usado por nós quando estávamos furiosos e trabalhando de madrugada.

Talvez, a análise importante a ser feita aqui é que este site teve apenas a infelicidade de estar a frente de seu tempo. Se tivesse sido lançado hoje em dia, com Twitters, Youtubes e todas as tecnologias disponíveis, talvez fosse um sucesso. Talvez até pudesse permitir que o usuário enviasse vídeos para serem avaliados. De qualquer modo, acho que a citação do site aqui é merecida.

Ora vá cagar na casa do Pedrinho!

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=y-ChLBPLhVM&w=570]

Poisé… pobre Pedrinho. Já não basta ter que aguentar aquele cheiro estranho do purificador de ar que a mãe dele grudou no banheiro, ainda tem que aguentar aquela criança retardada que não para de cagar na casa dele.

E se isso virar um costume de outras pessoas também? E se de uma hora pra outra, vitimado por uma terrível diarréia, o pobre Pedrinho descobrir-se encurralado, por todos os seus banheiros de casa estarem ocupados por pessoas que alegam que só fazem cocô na casa do Pedrinho.

Mas esqueçamos minha implicância com esta campanha idiota e pensemos nas benesses que ela pode trazer. Afinal, dizer “vou ali na casa do Pedrinho” é definitivamente mais light do que dizer “vou ali libertar o Mandela”. As mães poderão deixar seus filhos muito menos contrangidos, dizendo que ele está na casa do Pedrinho e liga quando retornar. Sim, eu admito que a expressão até pode ser útil.

De qualquer modo não consigo parar de imaginar uma pobre criança com um olhar transtornado para uma câmera em um vídeo no you tube dizendo algo como: “Oi pessoal, pra quem não me conhece, eu sou o Pedrinho. Estou aqui para fazer um apelo e pedir a colaboração de vocês. Por favor, parem de fazer cocô apenas na minha casa. Não só eu estou tendo que recorrer a banheiros de shopping e de vizinhos que já entendem minha lamentável situação, como é quase impossível a caixa d’água do meu prédio dar conta de tanto cocô. Agradeço desde já pela compreensão.”

Claro, tem uma versão muito pior, que seria de um velho com cara de tarado babão, com a barba por fazer e uma camiseta de física amarelada de tão suja dizendo: “Oi pessoal, eu sou o Pedrinho. Que tal vir aqui cagar na minha casa, hein?” E piscaria o olho enquanto colocava o palito no canto da boca.