Todos nós sabemos, após termos sido vítimas de inúmeras enfadonhas aulas de religião, que Deus (i.e. altíssimo, vulto Todo Poderoso) resolveu ter, de maneira muito pouco ortodoxa, um filho. Do ventre de Maria, mulher de José (corno mais famoso do mundo), nasceu Jesus. Ele, barbudo, boa praça, bom coração, muito inteligente.
O que pouca gente sabe é que Deus escolheu essa maneira pouco ortodoxa para gerar Jesus porque ele tinha tido um filho antes dele. Provavelmente alguém sufixadamente “elson”, “ilson”, “dson”, ou outra coisa futebolística.
E foi essa criaturinha, sendo ele um humano com cérebro de galinha, que fez Deus abençoar os burros e idiotas em geral. É culpa desta porcaria de ser que somos vítimas dos imbecis que regem o mundo. Toda a vez que alguém se pergunta como algo (seja algo qualquer coisa que possa ser importante e complicada) pode ser administrado por alguém que deixaria até um sagüí abismado com tamanha burrice, é a manifestação divina da pena por aqueles que são iguais ao outro filho de Deus (que ele escondeu em algum buraco de difícil acesso).
E a pena de Deus pelos idiotas nos contamina: nos sentimos culpados por desejar o mal daqueles que nos prejudicam/atrapalham. Mas por quê nos sentimos assim se eles merecem a dor?
Existe um livro (em breve cato o nome e coloco aqui) que diz que O Mundo é dos Idiotas. E é. Os inteligentes são reféns dos estúpidos, em um mundo que prefere privilegiar a incapacidade em detrimento da capacidade.
Infelizmente não existe como nos revoltarmos contra isso. A imbecilidade é maioria. E até o organismo resolver que idiotice é fatal, teremos que sentar, sofrer e esperar.
Enquanto isso, apenas espero que as pessoas inteligente parem de se sentir culpadas por desejarem a desgraça dos idiotas. Não existe razão pra tal culpa. Idiotas merecem sofrer. Merecem ser nossos brinquedos. Eles até se esforçam pra isso. E é erro nosso não usarmos tais criaturas para a razão que elas existem no mundo.