– Descobri que familiares mais velhos não reagem bem à frase “estou com meu braço esquero dormente”;
– Passei uma longa sexta-feira curtindo um Prontopuc, uma vez que na sexta acordei com mais um pedaço da mão dormente. Descobri que não tenho tendinite mesmo e que tudo é culpa das minhas costas. “Arranhões podem resolver, doutor?” “Não”…
-… então sigo tomando remédios que não têm efeito nenhum além de me deixar caindo de sono;
– Tais remédios não me deixam beber. Isso deixa meu humor um lixo, mas faz bem pro meu fígado e pra minha conta bancária;
– Concluí que desde que parei de fumar meu organismo tá todo fudido;
– Li um conto do Bukowski que fala de um casamento budista e lembrei de mim no futuro;
– Fiquei tentando encontrar algum ritmo inteligível dentro da máquina de ressonância magnética;
– Tive a oportunidade de assistir alguns episódios de uma série da Globo sobre um grupo de filhos da puta que não valem nada e que passam o tempo todo traindo uns aos outros e se sacaneando, e que por algum motivo que me escava se chama Queridos Amigos
– Fui a um quiropraxista pra arrumar as costas e descobri que sou um amador: achava que só rolava estalar os dedos, mas existe todo um esqueleto de possibilidades.