Semana passada fui assistir ao mais novo banho de sangue do Mel Gibson. Felizmente, ao contrário do que aconteceu quando fui assistir Babel, o pessoal do Moinhos Shopping resolveu ligar o ar condicionado do cinema, impedindo que eu caísse em sono profundo e não jogasse meus preciosos cinco reais (viva o dia do mendigo cinematográfico!) no lixo.
Eu havia lido algumas coisas sobre o filme, mas nada que eu tivesse prestado muita atenção. Depois das peripécias mais recentes do Mel Gibson, muita gente liga os filmes que ele faz a algum posicionamento filosófico ou religioso que eu, pessoalmente, não vejo nenhum vestígio.
Analisando 3 dos 4 filmes dirigidos por Mel Gibson, podemos ver que temos uma coisa em comum sim, mas está longe de ser uma filosofia religiosa. O que temos em comum é uma boa, movimentada e dolorosa carnificina histórica. Isso sim, podemos dizer que ele adora.
Apocalypto é um filme interessante e, depois que engrena, sem tempo pra respirar. Depois de uma cena onde um velho índio conta uma história que nos faz pensar no que o homem tem feito com o mundo hoje em dia, é hora de respirar fundo e preparar-se pra muito sangue e ossos quebrados.
O filme é todo em uma língua indígena que eu, por total desinteresse em línguas indígenas, não me darei o trabalho de descobrir quem é.
Enfim, é uma aventura com um modelo clássico: alguém vem, mata tua família, teus amigos, bate bastante em ti, até que tomado de uma fúria imparável tu vai lá e te vinga em grande estilo. Só que tudo isso sem o Van Dame.
Piadas à parte, eu gostei do filme.
Você precisa fazer login para comentar.