Depois que a gente cresce e tem a idéia estranha de ser publicitário, datas como Natal e Páscoa perdem um pouco do significado. Até porque muitas vezes é julho e tu já tá fazendo campanhas de Natal. Além disso, as pessoas crescem, as famílias de vêem menos, todo mundo (ok, nem todos) acaba arranjando namorada ou namorado ou um culto oriental meio bizarro e deixando de fazer aquela mega festa de Natal ou de Ano Novo.
Fora isso, depois que tu descobre que o Papai Noel é tão real quanto o desenvolvimento do país, Natal deixa de fazer sentido. Ainda mais se tu só é católico porque quando te batizaram tu não tinha como se defender de toda aquela gente e sair correndo. Até porque nem engantinhar tu conseguia na época. Daí vale a comilança e dar presentes pra quem tu gosta. Mas é possível de se fazer em qualquer outra época do ano, com preços mais baixos e sem filas no caixa.
Já o ano novo é algo ainda mais estranho. Qual a diferença, a não ser no preenchimento de cheques e de outros documentos, que tm a mudança de dezembro pra janeiro, da mudança de agosto pra setembro? Tirando o fato que tu não inventa um monte de merda pra si mesmo, que tu sabe que não vai fazer, absolutamente nenhuma. Mas vale a comilança, a bebedeira e, se tu não veranear em Imara, os fogos.