Traumatizando Gerações

Uma caralhada de dias se passou desde o último post. Neste meio tempo, bastante coisa aconteceu, e creio que não me lembro de muita coisa. Mas isso não chega a importar.

Estou, depois de anos esperando por isso, de férias. São apenas duas semana, mas são férias. Não vou descansar, mas eu sabia que isso não iria acontecer. Mas com certeza estou aproveitando bastante este tempo de pseudo-vagabundagem.

A semana que se seguiu depois do show foi uma das mais insuportáveis que já passei na agência. Minha falta de saco era total e absoluta e eu torço pra que eu não tenha mesmo que voltar destas férias. Mas isso não vem ao caso.

De pontos altos, teve a festa de aniversário da Alice, no Zelig. Tinha um monte de gente. E o engraçado foi que as pessoas foram mudando ao longo da festa. Eu passei a noite bebendo vinho e conversando junto com a Tainá. É bom encontrar pessoas que gostem de vinho. Naquela noite decidi que volto à minha posição de não à cerveja. De volta ao vinho e aos destilados.

No final de semana fui à Caxias para a formatura do Fabrício. A viagem foi fora de série e mais uma vez me provei um sem noção desinformado sempre pronto a causar estragos nas vidas de várias pessoas. Felizmente para que a merda fosse feita a decisão não teria que ser tomada só por mim e eu fui impedido. Nada demais aconteceu, apenas concluí que devo me informar melhor sobre tudo e todos. O Fabrício habilmente quase me fez não conseguir controlar as lágrimas quando estava fazendo o seu discurso na recepção. Felizmente eu consegui, embora tenha sido severamente criticado pelos Moe e pelo Fábio. Concluí que o Trasel é um bom parceiro de festas.

Na segunda-feira comecei a distribuir os cartazes da primeira FML Megaparty Open Edition – Traumatizando Gerações. Anteriormente estas festas eram apenas para os membros da FML, mas após concluirmos que as festas de Porto Alegre estão chatas pra caralho, resolvemos fazer uma nós mesmos, para que possamos impedir a entrada de quem não é bem vindo. O cartaz ficou fora de série. A idéia foi minha, a foto o Marcelo fez, e o Chico foi nosso modelo e a fergs e a Carol ajudaram na produção. Creio que é o primeiro cartaz de festa com foto produzida que eu já vi.

Bem… encontrei o Marcelo na FAMECOS, onde colocamos os primeiros cartazes e onde pude assegurar minha incurável pedofilia, concluindo que quero mesmo ser professor. Não existia lado para o qual olhasse que meus olhos não pudessem se deliciar com a tenra carne das meninas recém entradas na faculdade.

No final do dia, após uma série de telefonemas, me encontrei com o Roger e com o T2 para que nos despedíssimos. O T2 resolveu ir morar em são paulo para comer uma garota e sua mãe. A conversa durou a noite toda, regada a vinho. Comemos um bom peixe e tivemos, por certo tempo, a chance de contemplar a beleza branca de uma jovem cantora de metal melódico que, obviamente, é comprometida. Como todas as garotas sobre as quais meus olhos pousam nos últimos tempos.

Na terça fomos à unissinos, onde tive vontade de morar. Vi uma garota que eu havia cobiçado violentamente em uma festa. Cobicei-a novamente. Mas desta vez, estando sóbrio, resolvi não abordá-la na presença do namorado.

Entre terça e quarta comprei quatro livros. As Relações Perigosas, Lolita, Delta de Vênus e um Henry Miller que está longe demais pra eu ler o nome. Comprei os dois em pares. O de Anaïs Nin e o de Henry Miller eu me senti obrigado a comprar juntos. Comecei a ler os dois segundos. Os primeiros esqueci na casa do Marcelo.

Hoje corri bastante. Há pouco, coloquei as gelatinas de pitu e vodka na geladeira. Confesso que esta história de organizar festas está me deixando bem animado. Se der grana, largo a vida de publicitário. Espero que os motivos secretos e polêmicos que nos fizeram fazer essas festas sejam atingidos, e talvez um dia, revelados. Eles são realmente divertidos.

Faltaram algumas coisas para contar. Outra hora conto. Ou não. Sei lá. Foda-se.

Deixe um comentário