Nunca fiz isso antes. E vou me prestar a escrever isso aqui neste blog só pra que seja quem for que me mandou o comentário possa ler sem ter que se abalar até meu blog novo.
O comentário: “JÁ PENSOU NA HIPÓTESE DE EXISTIR REALMENTE A CONTINUIDADE DA ESSÊNCIA EM UMA DIMENSÃO EXTRA-FÍSICA E SER VERÍDICA A POSSIBILIDADE DE COMUNICAÇÃO VIA MEDIÚNICA COM ESTE LADO?” (sim, em caixa alta e assinado como anônimo)
Eu não questionei, enquanto estava expondo minha ira em relação à monstruosidade que fizeram com a memória de John Wilmot, nada em relação à crenças espíritas. Eu não irei discutir crenças religiosas aqui, principalmente porque tenho parentes e amigos espíritas que sabem que eu só acredito nas coisas vendo, e que já me provaram que não existe como não magoar alguém que acredite nessas coisas quando se tenta discutir isso de maneira cética. Portanto…
O que vou discutir aqui é minha absoluta discrença em uma pessoa negar a si mesmo de maneira tão vêemente, como John Wilmot teria que fazer, para deixar de escrever poesia erótica e profana e passar a escrever livros de auto-ajuda. Isso não existe. É contra a natureza humana.
Talvez ele escrevesse um ou outro tentando mudar e se tornar alguém melhor. Então ele veria um espiritosinho mais gostosa, sentiria tesão de novo e voltaria à putaria.
Minha revolta é porque me coloco no lugar dele que, indefeso, não pode impedir que alguém resolva assinar livros de auto-ajuda com o nome dele. Fico imaginando como eu me sentiria se depois de morrer alguém resolvesse psicografar um pagode em meu nome.
Por fim, deixo apenas uma questão: seja quem for que psicografou os tais livros, teria ele ética o suficiente para escrever e publicar um livro erótico e profano do morto John Wilmot, se este voltasse atrás? SABE QUE NÃO.